Vibrador que aprende a dar prazer à mulher pode ser o gadget do ano
A CES, principal feira de tecnologia do planeta, pode trazer boas vibrações para 2020. A organização do evento anunciou que um smart-sextoy está concorrendo ao Last Gadget Standing uma das maiores honrarias da indústria, dada a tecnologias aprovadas não só por um júri especializado, mas também por visitantes da CES.
O bafafá em torno do brinquedinho não é à toa. Chamado de Lioness (leoa, em inglês), o gadget nada mais é do que um vibrador bem inteligente. Ele é capaz de coletar dados sobre suas usuárias. Quanto prazer fulana tem quando a vibração sobe rapidamente? E gradualmente? Rápido primeiro e devagar depois? Ou o contrário? O sextoy vai aprendendo o que a dona gosta, e vai fazendo cada vez mais o gosto da cliente.
"Ficamos quatro anos desenvolvendo esse produto com médicos e pesquisadores sexuais", conta ao Sexting Liz Klinger, CEO e cofundadora da Lioness Inc. "Essa empresa foi fundada por pessoas que trabalhavam no Google X [laboratório de inovação da Google], e ex-tecnólogos da Amazon. Estamos trazendo tecnologia patenteada que até então só era vista em laboratórios", afirma.
A tecnologia em questão gira em torno de três sensores. Um é usado para medir a temperatura do seu corpo, outro para movimentos e um último para monitorar a pressão exercida dentro da cavidade vaginal. A chave gira em torno do último.. Com a pressão, o gadget consegue mapear o assoalho pélvico de suas usuárias (um conjunto de músculos na virilha que se contrai com o prazer sexual). É assim que ele sabe do que a dono gosta, sem ela nem precisar dizer.
"Ao rastrear periodicamente ao longo do tempo, você pode começar a identificar o que funciona e o que não funciona, além de identificar as nuances que você pode ter perdido no momento. A nova perspectiva ajuda as pessoas a aprenderem sobre si mesmas e a se sentirem mais confortáveis com sua sexualidade", afirma
O destaque na premiação aparece um anos depois de eventos conturbados envolvendo a CES e empresas de sex-tech. "Se não fosse por Lora DiCarlo, essa indicação não teria acontecido", afirma Klinger. DiCarlo é uma produtora de sextoys inteligentes que teve o prêmio retirado pelo CES depois de afirmarem que seu vibrador não condizia com o evento. O caso ganhou repercussão até que as regras da feira mudaram para aceitação de sextoys.
"Ganhar visibilidade sempre foi um desafio. A maioria dos grandes sites, como Facebook, Google e Amazon limitam e às vezes proíbem conteúdo relacionado à saúde sexual", afirma Kingler. "Palavras como 'vibrador' ou 'vagina' não devem ser tratadas como Voldemort em Harry Potter".
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