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Sexting

"Fala mais, fala": dia dos namorados vai ser do papo caliente e algo mais

Felipe Germano

11/06/2020 04h00

Hello I'm Nik / Unsplash

Você pode amá-lo, odiá-lo, ignorá-lo ou simplesmente questioná-lo – mas o fato é que 12 de junho, no Brasil, é dia dos namorados. Independente do coronavírus.

O problema é que o coronavírus não é empático ao ponto de poupar os apaixonados. E ignorar uma pandemia em nome do amor não é exatamente inteligente.

Para os casais que moram junto segue uma maravilha. Dá para preparar uma comidinha gostosa, abrir um vinho e se empolgarem em um rala e rola comemorativo. Não tem nada de muito misterioso aí. Será um encontro em casa, gostosinho.

Agora, para os pombinhos confinados em gaiolas diferentes, a coisa pode ser um pouco diferente, certo? Errado. Uma pesquisa mostra que os brasileiros estão planejando fazer exatamente a mesma coisa. Da comidinha ao sexo. A pandemia não vai parar o amor em 2020.

Um estudo organizado com usuários brasileiros do app Happn mostrou que o dia dos namorados brazuca vai rolar, sim, graças à tecnologia.

52% dos 637 respondentes da pesquisas afirmaram que planejam comemorar a data de maneira online.

O método varia: 48% clama que vai investir com conversas online, 44% comemorará via texto e 8% falará apenas no ouvidinho do mozão com áudios.

O mais interessante da pesquisa, no entanto, se refere ao conteúdo dessas comemorações. 22% dos entrevistados já afirmou que a ligação será caliente. Eles esperam que role algum tipo de sexo virtual.

Outros 52% dos respondentes planejam ficar em um papo mais romântico e menos sexual. E 28% planejam um encontro temático, onde realizem atividades juntas: 14% querem ver alguma coisa na TV simultaneamente, 6% planejam ouvir música e 4% estão pensando em fazer uma receita – cada um da sua casa.

A pesquisa, infelizmente, foi feita de maneira eletiva – ou seja, os resultados mostram apenas uma escolha de cada entrevistado. No entanto, no dia de comemorar, fica a dica: dá para fazer todas as atividades as anteriores – e algumas outras. Já comentamos por aqui, por exemplo, do app que está ajudando a organizar ménages durante a pandemia. Quem sabe a comemoração não venha a três?

Aos solteiros fica a dica: no Brasil, o Tinder costuma registrar volumes altíssimos de interação nas datas próximas ao dia dos namorados. Vale dar uma conferida no app se você estiver procurando alguém para conversar, ou trocar um nude ou outro.

É só uma data comemorativa com origens duvidosas? É. Mas nos tempos que estamos, não deixa de ser uma boa notícia ter um dia para comemorar quem amamos.

Sobre o Autor

Felipe Germano é jornalista que escreve sobre Comportamento Humano, Saúde, Tecnologia e Cultura Pop. Para encontrar as boas histórias que procura contar, atravessa o planeta: visitou de clubes de swing e banheiros do sexo paulistanos à sets de cinema hollywoodianos. Trabalhou nas redações da rádio Jovem Pan, site Elástica, Revista Época e Revista Superinteressante - e agora colabora com o UOL.

Sobre o Blog

Sexo é o que há de mais antigo nesse planeta, e tecnologia nos traz o que há de mais moderno. Mesmo sem saber quem foi nosso antepassado mais antigo, dá para cravar: ele transava. Mas se engana quem acha que o sexo não mudou nada desde a primeira vez. A tecnologia evoluiu, e com ela nossos hábitos na cama (ou no chão, ou no celular...). Mas dá para juntar tudo, e divertir-se. Muito prazer, esse é o Sexting.