Sexting http://sexting.blogosfera.uol.com.br Felipe Germano é jornalista que escreve sobre Comportamento Humano, Saúde, Tecnologia e Cultura Pop. Thu, 20 Aug 2020 07:00:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Decoração que dá prazer: discreto, novo vibrador se disfarça de luminária http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/08/20/decora-e-da-prazer-discreto-novo-vibrador-se-disfarca-de-luminaria/ http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/08/20/decora-e-da-prazer-discreto-novo-vibrador-se-disfarca-de-luminaria/#respond Thu, 20 Aug 2020 07:00:45 +0000 http://sexting.blogosfera.uol.com.br/?p=1013

Divulgação / Biird

A gaveta da cômoda do quarto. Nos filmes, esse espacinho minúsculo é quase que sagrado. Em via de regra é lá, e só lá, que se guardam sex toys. Um desperdício, pelo menos de acordo com os produtores de um novo toy. Se depender deles, seu próximo brinquedinho vai ocupar um espaço um pouco mais central na sua casa. Pode colocar o vibrador na mesa da sala. As visitas talvez até elogiem.

Criado pela holandesa Biird, o sex toy em questão é o Obii: um vibrador que, quando convém, se disfarça de luminária.

A ideia toda se apoia em torno do carregador do vibrador: uma base circular que emite uma suave luz amarelada, forte o suficiente para permitir que você leia um livro sem acender a lâmpada da sala.

Ainda não se convenceu? O brinquedinho vem com um domo que, acoplado ao carregador, deixa ainda mais difícil imaginar ele em meio a consolos num sex shop qualquer.

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O resultado é uma peça bonitona. E quem está dizendo isso não sou eu, mero jornalista, é quem entende do assunto. O sex toy foi um dos escolhidos na edição passada do Red Dot, festival que desde 1955 premia os melhores exemplos do design ao redor do mundo.

Isso, vale destacar, só é possível pelo tipo de vibrador que o Obii se propõe a ser: um sugador. O objetivo do gadget é focar apenas no clitóris. Ele vibra, suga, mas não tem intuito de penetrar. Rapidinho, então, ele foge daquele clichê que é o sex toy fálico –o que facilita bastante na hora de camuflar ele entre a decoração.

Mas o objetivo do Obii não era enganar apenas a senhora sua mãe.”Quando começamos a desenvolver o produto, ficamos surpresos sobre como ainda temos tantas restrições à expressão da nossa sexualidade”, afirmaram representantes da marca ao jornal britânico Metro. A ideia é que o disfarce ajude o brinquedinho a entrar onde, por ser um sex toy, não deveria estar. Países como a Tailândia, por exemplo, proíbem a entrada de sex toys.

O que não dá para disfarçar, no entanto, é o preço. O brinquedo pode pesar no bolso, principalmente com o real não valendo tanto assim no cenário internacional. O Obii sai por US$ 89 (ou salgados R$ 490). Com o frete, pode esperar um valor ainda maior: em uma simulação para São Paulo, o montante sobe para R$ 570. Mais caro do que muita luminária, de verdade, por aí.

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Sexo sem embromation: robô te ensina a mandar mensagens calientes em inglês http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/08/13/sexo-sem-embromation-robo-te-ensina-a-mandar-mensagens-calientes-em-ingles/ http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/08/13/sexo-sem-embromation-robo-te-ensina-a-mandar-mensagens-calientes-em-ingles/#respond Thu, 13 Aug 2020 07:00:07 +0000 http://sexting.blogosfera.uol.com.br/?p=1005

canva

O sexting, envio de mensagens calientes, já existe há um bom tempo. Mesmo se a gente ignorar os séculos de amantes enviando cartinhas fogosas, por correio mesmo. Prova disso é que o próprio termo já já completa maioridade: ele foi cunhado em uma matéria de 2004. Haja emoji de foguinho nesses 16 anos.

Foi em 2020, no entanto, que ele se consagrou.

Para quem respeitava o isolamento social, não fazia muita diferença entre conversar com uma pessoa que está há 1, 10 ou 10.000 kms de distância. Como o contato físico está fora de cogitação em qualquer uma das opções, o CEP do pretendente virou só mais um tópico de xaveco.

E as empresas que ganham dinheiro na base do flerte alheio perceberam isso rapidinho. O Tinder liberou por um tempo que você desse match com pessoas de qualquer canto do planeta, apps focados em ménage também seguiram a mesma linha, e as já famosas orgias do Zoom, para pessoas de todo o globo, explodiram. A internet se transformou numa maravilhosa Pangeia para maiores.

No entanto, quem estava feliz da vida em fazer uma tour mundial do flerte pode ter esbarrado em um ou dois probleminhas com a língua.

Mesmo quem sabe inglês pode não estar 100% preparado para trocar mensagens libidinosas em outro idioma. Provavelmente esse não era um tópico da aulinha de inglês, e quem aprendeu na marra, vendo séries, filmes, pode não ter essa exata referência.

E tudo bem, porque tem um robozinho pronto para te ajudar com isso.

O Slutbot nada mais é do que um robô que te ensina a mandar mensagens eróticas. Praticamente um Robo Ed para adultos – que só fala a língua da rainha

Desenvolvido pela Juicebox, uma plataforma de educação sexual americana, o robozinho é bastante intuitivo.

Para testá-lo, tudo que você precisa fazer é mandar uma mensagem no Facebook para a página da empresa, que você encontra aqui. É só digitar “slutbot” e enviar.

O sistema, então, vai gerar um bot a partir das suas características. Para isso te perguntará algumas coisas: quantos anos você tem? Qual seu gênero? Neste momento, você está afim de xavecar um robô masculino ou feminino?

Um desenho simbolizando o seu robozinho aparecerá. Ele ou ela são sexies? Nem um pouco. Então talvez um pouco de imaginação seja necessária para entrar no clima, mas, de qualquer forma, isso significa que você já pode começar.

A dinâmica é tão simples quanto poderia ser: você manda uma mensagem e a máquina responde. Ao mesmo tempo, algumas dicas são dadas:

“Diga o que você quer fazer”, “fale como você está se sentindo”, ou “descreva coisas que você acabou de fazer” são alguns dos toques dados pela máquina.

Você também pode controlar a temperatura da conversa, dizendo se quer um clima mais quente logo de cara ou prefere um papo mais carinhoso.

É interessante também que o sistema traz o conceito de palavra de segurança, uma tática muito usada pela comunidade sadomasoquista, onde quando você fala uma palavra específica a brincadeira tem que parar. Se cansar de falar com o robozinho digite “Pineapple”, que automaticamente a coisa para.

A brincadeira está longe de ser perfeita. O robô, quando não entende alguma coisa, segue o jogo como se nada tivesse acontecendo. Tem um roteiro bem limitado, muito fácil de quebrar. Mas se você brincar no espírito, sem a intenção de cornetar, dá para se divertir.

Mais do que isso, dá para aprender bem. Vendo como o slutbot fala, você consegue pegar uns macetes sobre como você pode falar.

O amor, e o sexo, são línguas universais – mas se um bot pode te ajudar nessa, por que não? Ninguém precisa esperar 16 anos, para entrar na próxima moda sexual remota.

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Traição na pandemia: quais são as cidades brasileiras mais adúlteras http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/08/06/traicao-na-pandemia-quais-sao-as-cidades-brasileiras-mais-adulteras/ http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/08/06/traicao-na-pandemia-quais-sao-as-cidades-brasileiras-mais-adulteras/#respond Thu, 06 Aug 2020 07:00:33 +0000 http://sexting.blogosfera.uol.com.br/?p=993

Leon Seibert / Unsplash

Pular a cerca, chifrar, trair. Independente da expressão usada, você sabe o que significa. A infidelidade não é novidade para ninguém. O que talvez seja é o fato de que, como todos nós, ela se adaptou à vida de quarentena.

Graças à internet, os infiéis persistiram à pandemia. Encontrar contatinhos e mandar nudes ou ter uma discreta conversa caliente entre uma call e outra no home office já são realidade. Isso no mundo todo, inclusive no Brasil.

Agora, uma das plataformas responsáveis por ajudar nessas escapadas revelou quais são as cidades brasileiras mais adúlteras durante a quarentena.

Quem fez os registros foi o site Ashley Madison. A plataforma existe desde 2002 com um objetivo tão claro quanto polêmico: ela ajuda pessoas casadas a encontrarem relações extraconjugais.

Dá para dizer que deu certo. De lá para cá foram 65 milhões de usuários, número esse que cresceu ainda mais com a pandemia: 17 mil novos usuários apareceram no sistema desde o começo da crise de covid-19 e mais de um quarto deles (4.226) são brasileiros.

Agora você pode estar se perguntando: “mas quem são essas pessoas?” Por razões óbvias de respeito à privacidade, a empresa não revela dados sobre seus usuários. Mas deu uma dica: eles provavelmente estão na sua cidade.

Um novo estudo da Ashley Madison revelou quais são as 20 cidades com mais usuários ativos durante a quarentena. O resultado, inclusive, pode procurar alguns “conjes” de Brasília.

A lista ficou:

Brasília, DF
Manaus, AM
São Paulo, SP
Goiânia, GO
Campo Grande, MS
Curitiba, PR
Guarulhos, SP
Campinas, SP
Rio de Janeiro, RJ
Belo Horizonte, MG
Porto Alegre, RS
João Pessoa, PB
São Bernardo do Campo, SP
São Luís, MA
Salvador, BA
Santo André, SP
Duque de Caxias, RJ
Recife, PE
Teresina, PI
Natal, RN

Vale ressaltar que brasilienses, sim, ocupam o primeiro lugar do pódio. Mas os paulistas são os que aparecem mais vezes na lista. Cinco cidades de SP figuraram no top 20.

Traindo-19

macrovector / Freepik

O cenário deixa claro que a traição não começou por causa da pandemia. Mas o vírus, com toda certeza, ajuda bastante no processo. E quem está dizendo isso é a ciência.

Um estudo publicado esta semana pela Universidade do Tennessee, EUA, tentou explicar o porquê.

De acordo com as pesquisadoras, traição costuma aparecer em ambientes de estresse. Problemas com dinheiro, com as crianças, com a saúde, tudo ajuda. Em um mundo pandêmico, a tragédia está pintada, né?

Ainda de acordo com a pesquisa, cerca de 25% dos casais passam por algum tipo de infidelidade durante a vida dos pombinhos. Mas esse, ah, esse é o antigo normal. Para o novo normal podemos esperar números maiores –ainda que o estudo não crave uma porcentagem definitiva.

“Os dados coletados durante a pandemia mostraram que as pessoas estão praticando comportamentos associados a uma alta probabilidade de sofrer infidelidade”, afirma o texto.

Dito isso, deixe aberta a possibilidade de jogar limpo com a pessoa ao lado. Trair talvez não seja a melhor opção.

Talvez vocês possam abrir a relação ou, até mesmo, não esqueça: cuckold, o desejo de ser traído, é um dos fetiches mais populares por aqui no Brasil. Vai que.

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Como cientistas tentaram reconhecer os bissexuais e erraram feio http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/08/04/como-cientistas-tentaram-reconhecer-os-bissexuais-e-erraram-feio/ http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/08/04/como-cientistas-tentaram-reconhecer-os-bissexuais-e-erraram-feio/#respond Tue, 04 Aug 2020 07:00:02 +0000 http://sexting.blogosfera.uol.com.br/?p=985

canva

Você já conhece Atenas, Poseidon, Hades. Mas já ouviu falar de Ganimedes? O cara não era dos mais sábios, não lutava com leões, ou comandava os mortos… mas era lindo. Tão gato que, segundo o mito, sequer os deuses resistiam. Em algumas versões da história nem mesmo o maior deles aguentou o tranco. Zeus se apaixonou pesado por Ganimedes.

Então pera aí, o deus dos raios é gay? Não, claro que não. Não faltam histórias (perturbadoras, inclusive) de Zeus correndo atrás de mulheres. Zeus era bi.

Isso, por si só, já mostra há quanto tempo a bissexualidade é discutida. Além das lendas gregas, a atração por ambos os gêneros também aparece em escrituras japonesas de séculos atrás e rituais indígenas pré-colonização. São pelo menos 3 mil anos de conversa sobre o assunto.

Ainda assim, com milênios de atraso, há quem ainda questione a própria existência dos bissexuais.

Um estudo de 2005, feito pela Universidade Northwestern, é um desses exemplos.

Fica ereto, logo existe

Na ocasião, os pesquisadores selecionaram um grupo de 101 rapazes (30 heterossexuais, 33 bissexuais e 38 homossexuais) e mostraram para eles filmagens de sexo gay e lésbico. A ideia era que eles dissessem quando se sentiam excitados. Ao mesmo tempo um dispositivo media se a circulação sanguínea em volta do pênis aumentava — indicando uma excitação.

Depois dos testes, os pesquisadores disseram:

“Em relação à excitação e atração sexual, ainda não é claro que a bissexualidade masculina existe”.

O motivo da dúvida, segundo os envolvidos, foi que a ereção não era vista em todos os casos. Mas e na autoavaliação? Homens que se declararam bis realmente sinalizavam desejo por imagens tanto de homens quanto de mulheres. Mas para os pesquisadores a atração só acontecia quando o pênis se movimentava.

Aí você pode até me falar: “ué, mas os números não mentem. Se não apareceram ereções, então a bissexualidade realmente não existe, certo?”. Erradíssimo.

A começar pelo simples fato de que os espectadores podem não ter se sentido excitados especificamente por aqueles vídeos. Ou por aquela forma de consumir conteúdo erótico. Fora isso, tesão e ereção não necessariamente são sinônimos. Pesquisas sobre disfunção erétil já falaram sobre isso.

Duvidar da existência da bissexualidade não faz o menor sentido.

E agora até mesmo J. Michael Bailey, professor que comandou a tal pesquisa de 2005, se convenceu disso.

Um novo estudo do pesquisador, publicado na semana passada, mostrou que suas conclusões antigas estavam, olha só, erradas.

O erro, de acordo com a nova pesquisa, se deu pelo pequeno número de entrevistados anteriormente. Agora, com uma amostragem maior, com mais de 500 voluntários, a equipe de cientistas finalmente acreditou que homens podem sentir atração por homens e mulheres.

Mesmo baseando-se nessa lógica frágil apoiada em medidores de pênis.

Mas pesquisas citadas não são nem de longe as únicas que colocam a bissexualidade em xeque.

Os bis e cientistas têm um histórico longo e complicado.

canva

Seu passado me condena

Cientistas questionam bissexuais desde que o sexo começou a ir ao laboratório.

Em 1886, Richard von Krafft-Ebing, psiquiatra pioneiro no estudo sexual chegou a afirmar que comportamentos bissexuais existiam –mas em homens héteros e gays– e por razões que fugiam à orientação sexual. Como homens gays que transavam com mulheres por pressão social.

A situação mudou um pouco de figura em 1948, quando Alfred Kinsey pensou em sua escala. Segundo ele, exista um espectro, onde você não precisa ser necessariamente hétero ou gay.

“Homens não representam dois grupos, hétero e homossexual. O mundo não é dividido entre ovelhas e bodes. Nem tudo é completamente branco ou preto”, afirmou na época.

Ainda assim, nos últimos 50 anos pesquisas apareceram para tentar provar que Kinsey estava certo, ou errado, e os bis acabavam na mira. Em geral, elas utilizavam essa mesma técnica de Bailey, medindo o sangue de pênis alheios. Em 1979, por exemplo, a Universidade da Georgia publicou um artigo nessa linha.

O grande volume de pesquisas sobre o assunto, inclusive, já havia mostrado anteriormente que a bissexualidade existe sim. Em 2012 a própria Universidade de Northwestern já havia publicado sobre isso. Em 2019 a britânica Universidade de Essex fez o mesmo.

Estudos, vale dizer, que focam quase sempre em homens.

A bissexualidade feminina não é questionada da mesma maneira que a masculina. Mesmo Krafft-Ebing não duvidava que mulheres podem gostar dos dois gêneros.

Alguns estudos indicam que culpa disso é o machismo. Afinal, se o homem tem que se manter másculo. qualquer coisa que seja considerada um desvio disso inevitavelmente lhe coloca na caixinha gay da sociedade –que, vale ressaltar, não é ofensiva. Mas é errônea.

Bi, e daí?

Bissexuais existem. E ninguém precisava medir a circulação de sangue para descobrir isso.

Pesquisas sobre o assunto podem e, claro, devem existir. Mas jamais para apagar uma identidade sexual inteira.

A ciência tem que questionar, claro. Mas não ignorar o que seres humanos falam ou sentem, independente se essa pessoa está ou não com um volume extra entre as pernas.

Até porque, meu Zeus, isso é o que menos importa.

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Fazendo as pazes na cama: o que a ciência diz sobre sexo de reconciliação? http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/07/23/fazendo-as-pazes-na-cama-o-que-a-ciencia-diz-sobre-sexo-de-reconciliacao/ http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/07/23/fazendo-as-pazes-na-cama-o-que-a-ciencia-diz-sobre-sexo-de-reconciliacao/#respond Thu, 23 Jul 2020 07:00:34 +0000 http://sexting.blogosfera.uol.com.br/?p=964

Pablo Merchán Montes / Unsplash

Em 1991, Leandro e Leonardo conseguiram um feito que nem Camões foi capaz. Eles traduziram para o português essa trama única e peculiar que é o sexo de reconciliação. Cantaram:

E se de dia a gente briga, à noite a gente se ama
É que nossas diferenças se acabam no quarto
Em cima da cama”.

É o Abaporu do sertanejo sexual.

Que estes artistas carregados de dor e tesão falaram bonito é indiscutível… mas eles disseram a verdade? Um estudo da Universidade de Auckland diz que não.

A instituição neozelandesa* se uniu à Universidade Estadual da Flórida para analisar o sexo de reconciliação sob a ótica da ciência.

E os resultados mostraram que pessoas tendem a se mostrar menos satisfeitas com o sexo, se a transa acontecer depois de uma briga.

Não só isso. Brigar diminuía em quase pela metade as chances de um casal transar pelos dois dias seguintes.

Um efeito positivo, no entanto, foi encontrado: nas datas em que havia discussões seguidas de sexo, era relatado um menor índice de insatisfação com o relacionamento. Mas o efeito durava pouquíssimo. No dia seguinte, os dados voltavam ao normal.

Para chegar a essa conclusão, os responsáveis entrevistaram 107 casais heterossexuais recém-casados. Os voluntários tinham que preencher, durante 14 dias, uma ficha detalhada sobre sua rotina, comportamentos e vida sexual.

As pesquisas eram preenchidas individualmente, sem que os respondentes soubessem das respostas de seus parceiros.

No questionário era pedida uma autoavaliação sobre sua vida matrimonial, satisfação sexual e para indicar se naquele dia tinha rolado algum desentendimento com o respectivo cônjuge.

Os pesquisadores, então, esperaram seis meses e refizeram as pesquisas com as mesmas pessoas –para entender se os resultados anteriores eram algo muito específico daquelas duas semaninhas, não algo representativo.

Ao seu fim, a pesquisa tinha 2.539 fichas diárias preenchidas, com 864 dias de sexo relatados, 494 brigas em dias diferentes, e 140 dias em que sexo e brigas coexistiram. Bastou, então, cruzar os dados.

“Nosso estudo não apoia a ideia de que o sexo de reconciliação é mais apaixonante ou sexualmente satisfatório”, afirmou em comunicado a doutora Jessica Maxell, da Universidade de Auckland.

“Quando casais se perguntam se deveriam transar depois de um conflito, acho que eles deveriam ter na cabeça que sexo pode até ter um benefício de curto prazo, por anestesiar as insatisfações matrimoniais no dia da briga, mas ele talvez não seja tão satisfatório quanto nossa cultura diz, e nem ajudará à longo prazo”, completa.

Sendo assim, peço que vocês não se esqueçam: a incrível canção que abre o texto, Paz na Cama, deve ser lida como uma obra de ficção. Uma incrível obra de ficção.

* Erramos: diferentemente do que dizia o texto, a Universidade de Auckland é uma instituição neozelandesa, e não australiana. O texto foi corrigido.

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Novidade na cama: covid-19 nos fez transar menos, mas ousar mais no sexo http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/07/16/novidade-na-cama-covid-19-nos-fez-transar-menos-mas-ousar-mais-no-sexo/ http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/07/16/novidade-na-cama-covid-19-nos-fez-transar-menos-mas-ousar-mais-no-sexo/#respond Thu, 16 Jul 2020 07:00:14 +0000 http://sexting.blogosfera.uol.com.br/?p=954

Gainis Graveris / Unsplash

Ninguém precisava de uma pesquisa para imaginarmos que o coronavírus fez o volume de sexo diminuir. Ainda assim, ela foi feita.

Uma pesquisa da Universidade de Indiana mostrou o óbvio: a quarentena fez com as pessoas se isolarem, bares foram fechados, dates do Tinder cancelados. De manchete em manchete, a pandemia empatou a transa de muita gente.

No mesmo estudo, no entanto, os pesquisadores constataram algo bem menos escancarado: sim, estamos transando menos -mas com mais diversidade do que tínhamos anteriormente.

A pesquisa realizada pelo Instituto Kinsey (hospedado na universidade, é o maior centro de pesquisas sobre sexualidade do planeta) conversou remotamente com 1.559 adultos.

Os participantes eram confrontados com uma lista de 49 itens. Cada tópico dizia respeito a uma atividade sexual: usar um sextoy, filmar um vídeo amador, receber sexo oral, fazer sexo vaginal, entre outros. Os respondentes, então, tinham que dizer com que frequência vinham realizando estes atos – e quão frequente eles eram ano passado – quando (lembra?) a pandemia ainda não tinha rolado (que saudades).

Os resultados mostraram que inevitavelmente o número de relações tinha caído. Sexo vaginal, por exemplo, antes rolava entre uma vez por semana a algumas vezes por mês –agora rola, no máximo, uma vez por mês.

Ao mesmo tempo, houve um número significativo de respondentes inovando na cama: 20% dos participantes disseram que tentaram pelo menos uma coisa nova no sexo por conta do isolamento.

E mais:

  • 14,6% dos respondentes afirmam que enviaram nudes pela primeira vez
  • 8,9% fizeram sua primeira filmagem se masturbando
  • 6,6% experimentaram estímulo anal
  • 1,6.% subiu seu primeiro vídeo pornô em um site adulto
  • 0,6% trocou suas primeiras mensagens eróticas com inteligências artificiais

Mesmo quem estava acompanhado também inovou na cama presencialmente:

  • 15,5% testaram novas posições sexuais
  • 7,3% começaram a usar sextoys junto com o parceiro
  • 4,4% ingressaram em fetiches de BDSM (como amarrar ou apanhar durante o sexo)
  • 5,4% assistiram a pornô acompanhado pela primeira vez
  • 1,6% filmaram o seu primeiro filme erótico em casal

Faz sentido. Aqui mesmo já falamos sobre os concursos de nude, apps para menages virtuais, ou orgias online que surgiram entre uma manchete coronavirística e outra.

“Fica claro que a vida sexual de muitas pessoas está passando por uma espécie de revolução, na qual elas estão expandindo seus repertórios sexuais”, afirmam os pesquisadores, na conclusão de seu estudo.

“As restrições sociais generalizadas adotadas durante a pandemia do covid-19 parecem ter interrompido significativamente as rotinas sexuais e a qualidade geral da vida sexual das pessoas. No entanto, mesmo diante dessas mudanças drásticas, é evidente que muitos adultos estão encontrando maneiras criativas de adaptar suas vidas sexuais, inclusive na busca por sexo”, completam.

A vida sexual pandêmica é obviamente menos agitada, mas, pelo jeito, trouxe menos obviedades entre quatro paredes.

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Se você transar com um robô, será traição? Quem está com você discorda http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/07/09/se-voce-transar-com-um-robo-sera-traicao-quem-esta-com-voce-discorda/ http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/07/09/se-voce-transar-com-um-robo-sera-traicao-quem-esta-com-voce-discorda/#respond Thu, 09 Jul 2020 07:00:45 +0000 http://sexting.blogosfera.uol.com.br/?p=937

Michael Prewett / Unsplash

Os dois estão em um quarto de motel. Ela sentada na cama, claramente incomodada com a situação. O homem então se agacha. Olha nos olhos dela e pergunta:

O que está acontecendo? É sua primeira vez?
Com alguém como você…sim. – ela responde.

Ele é um robô.

A cena é de “A.I.: Inteligência Artificial” (dirigido em 2001, por Steven Spielberg). E o intérprete do amante cibernético é Jude Law. Não um Jude Law pintado de prata, com engrenagens aparentes, fazendo “bip” entre uma frase e outra. Só um Jude Law, com roupas comuns e um topetinho questionável. Em Hollywood, sexo com robôs perfeitos já acontece há tempos.

Na vida real, no entanto, a coisa é um pouco diferente. Os robôs sexuais existem, definitivamente, mas eles ainda estão longe de serem realistas. As máquinas até falam, mas as frases são truncadas. Outras juram que conseguem bancar uma expressão facial, mas a execução ainda lembra um pouco um manequim.

A ideia é que no futuro as coisas se aperfeiçoem até que tenhamos um Jude Law (ou qualquer uma das robôs de WestWorld, se preferir) na nossa própria cama.

Mas, e quando isso acontecer?

Transar com um máquina será traição? A pessoa que está com você considerará uma pulada de cerca ou um tempinho com um sextoy?

Definitivamente não será traição, e as parceiras levarão isso na boa! É o que acham a maioria dos homens. Bom, eles estão errados.

Cena de “AI: Inteligencia artificial” (Divulgação/ Warner)

Um estudo feito pela Universidade de Bergen, na Noruega, se propôs a investigar exatamente isso. Imaginando um cenário, em 2035, onde robôs futuristas são altamente realistas e podem suprir todos os desejos sexuais de seu usuário.

A pesquisa então convocou 277 pessoas (163 homens e 114 mulheres) em sua maioria heterossexuais (90% hetero, 2% homo e 8% não se identificou) e pediu para eles se imaginarem nesse mundo.

Depois fizeram algumas perguntas:

  • Você se incomodaria se seu/sua parceira/o usasse?
  • Acha que a sua metade da laranja ficaria incomodada caso você usasse?
  • Você sentiria algum tipo de ciúmes?

As respostas mostraram que, enquanto a maioria dos homens acreditava que suas parceiras não se incomodariam com o uso, a maior parte das mulheres cravou que, sim, não gostaria de ter um namorado ou marido que usasse a máquina.

As meninas, por outro lado, tinham certeza que seus parceiros ficariam incomodados se elas dividissem a cama com um robô. A maior parte dos caras, no entanto, jurou que não se incomodariam com a situação.

Não ligariam de saber que a esposa dormiria com uma réplica do Jude Law? Pelo jeito o machismo vai dar uma diminuída até 2035…

De qualquer forma, de acordo com o estudo, tanto homens quanto mulheres erraram na hora de imaginar como o sexo oposto encararia uma transa robótica.

“Nossa maior limitação aqui é o fato de ser uma questão hipotética, então é difícil que os participantes sejam precisos em como se sentiriam”, afirma Mads Nordmo Arnestad, autor da pesquisa.

Ou seja, tudo é um grande exercício de imaginação, mas que traz algumas impressões sobre como humanos se relacionam hoje. A maior delas, com certeza, é a falta de diálogo. Converse com seu parceiro. Não espere mais 15 anos para isso.

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Prove que você é você: como conseguir um selo de verificado no Tinder http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/07/02/prove-que-voce-e-voce-como-conseguir-um-selo-de-verificado-no-tinder/ http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/07/02/prove-que-voce-e-voce-como-conseguir-um-selo-de-verificado-no-tinder/#respond Thu, 02 Jul 2020 07:00:22 +0000 http://sexting.blogosfera.uol.com.br/?p=925

Montagem / Tinder e Canvas

Instagram, Facebook, Tik Tok, qualquer que seja a rede social, há sempre um item cobiçadíssimo entre os usuários mais assíduos. Um pequeno amontoado de pixels azuis, localizados ali, logo do lado do nome do usuário. É o selo de verificação.

Com o objetivo de simplesmente validar que aquele perfil corresponde, de fato, à pessoa da foto o selinho de verificado se tornou uma espécie de validação da importância.

A redes tendem a não dedicar tempo, dinheiro e tecnologia para verificar todos seus usuários. Preferiram focar nas celebridades (que têm poder para processar até mesmo as gigantes de tec, caso terceiros se passem por elas). Afinal, ninguém liga se é, de fato, o fulaninho que está postando memes para seus amigos, certo? Bom, depende.

Em redes sociais de encontros, como o Tinder, a certeza de que a identidade daquela pessoa é real é absolutamente crucial. Sem ela, você pode se expor a riscos offline – encontrando completos desconhecidos na rua – ou online – com fotos calientes sendo vazadas por anônimos.

O Tinder, então, resolveu utilizar os selinhos verificados para diminuir esses riscos. Com uma bela ajuda de algoritmos para facilitar o processo todo.

Quer ganhar o selinho? É só segui o passo a passo:

Como ganhar seu selo de verificação:

1- Abra o Tinder e toque no ícone do seu perfil

2- Ao lado do seu nome, o símbolo de verificação aparecerá em cinza claro, toque nele.

3- O aviso abaixo aparecerá, clique “Seguinte”

4- Outro aviso será exibido, você pode vê-lo abaixo.

Este é mais interessante, explica como o processo funcionará: diferentemente da maioria das outras redes, o processo de verificação é baseado em algoritmos; não humanos. Inteligência artificial compara as fotos de seu perfil com imagens tiradas na hora pela câmera do seu aparelho. Isso poupa dinheiro, possibilitando que a ferramenta não se limite às celebridades.

Toque em “Verificar”.

Divulgação

5- Um modelo aparecerá fazendo uma pose muito específica. Imite-o e tire uma foto.

Divulgação / Tinder

Caso a pose não fique parecida, tire-a novamente.

6- Outra foto aparecerá, siga o mestre e imite a pose novamente.

Sua foto irá para uma análise do sistema. Automaticamente um reloginho verde aparecerá no local onde o selinho de verificado pipocará. Após algumas horas, ele será substituído pelo selo definitivo.

Fácil assim.

Já dá para tirar uma onda falando que tem um selinho no Tinder e, mais importante ainda, dá para saber que a pessoa com quem você está conversando é real. Finalmente, um match de verdade.

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Rede social erótica oferece sexo virtual em troca de roupas de ex http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/06/25/rede-social-erotica-oferece-sexo-virtual-em-troca-de-roupas-de-ex/ http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/06/25/rede-social-erotica-oferece-sexo-virtual-em-troca-de-roupas-de-ex/#respond Thu, 25 Jun 2020 07:00:37 +0000 http://sexting.blogosfera.uol.com.br/?p=915

Oliver Engel / Unsplash

Semana passada contei aqui: uma a cada cinco pessoas procurou o ex durante a quarentena. É um baita dado – e que amarra outro questionamento: essas outras quatro em cada cinco pessoas, que não procuraram o passado, como lidam com as lembranças dos amores antigos?

Bom, parte deles está definitivamente aproveitando a solteirice pandêmica. E, de quebra, se livrando daqueles souvenires do relacionamento que andaram ocupando o armário.

Um site está oferecendo convites para orgias online, e chamadas de vídeo calientes para quem resolver doar as roupas de seus ex que estão largadas pela sua casa. Dois coelhos numa clicada só?

A iniciativa é do AdultFriendFinder, rede social erótica que se propõe a unir pessoas que estão a fim de agitar a vida sexual. Há um ano isso significava que era um ponto de encontro para pessoas que queriam transar. No mundo pós-covid, no entanto, a situação toda ganhou contornos mais digitais: os shows eróticos por vídeo, que já aconteciam, se tornaram um dos principais destaques da ferramenta, e as já famosas orgias por teleconferência ganharam espaço.

A plataforma é gratuita, mas tem limitações para quem não quer gastar nada. Para conseguir acesso a todos os serviços, como ver o perfil completo de quem você conhecer nas orgias, ou mandar mensagens para outros usuários, é necessário assinar um serviço premium, chamado de “Associação Ouro”. O valor de contratação é de R$ 39,95 para quem o quer por um mês ou em três parcelas de R$25,95 no pacote trimestral.

É aí que entram as peças dos antigos pombinhos.

Markus Spiske / Unsplash

“Algum ex deixou os pertences para trás e você quer se livrar delas? Doe as roupas indesejadas para a caridade, e te recompensaremos com um mês gratuito de associação ouro”, afirma o comunicado.

O anúncio oficial afirma que, para conseguir o benefício, é apenas necessário enviar o comprovante da doação para o e-mail offers@ffn.com, que a assinatura premium será creditada.

As roupas não precisam ser necessariamente do seu antigo amor, a própria plataforma também sugere a doação daqueles “moletons que você não aguenta mais”. A ideia de se livrar das coisas do ex é só para te ajudar a se livrar daquela lembrança mal resolvida e, olha só, ainda dar uma mão para quem está precisando de roupas.

Mas talvez, na hora da doação, bata aquela saudade e você resolva dar uma ligadinha pro ex, para ver como as coisas estão. Tudo certo também. Ouvi falar que a cada cinco pessoas, pelo menos uma fez isso durante a quarentena…

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“Tá isolado aí?”: O que as pessoas alegam para procurar o ex na quarentena http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/06/18/ta-isolado-ai-o-que-as-pessoas-alegam-para-procurar-o-ex-na-quarentena/ http://sexting.blogosfera.uol.com.br/2020/06/18/ta-isolado-ai-o-que-as-pessoas-alegam-para-procurar-o-ex-na-quarentena/#respond Thu, 18 Jun 2020 07:00:17 +0000 http://sexting.blogosfera.uol.com.br/?p=902

Brittani Burns/ Unsplash

O termo “ex” vem do latim. As duas letrinhas, em sua origem, expressam o movimento de sair, ir para fora. Ex-namorado, então dá essa ideia de um amante que saiu da sua vida. Tão explicativo quanto irônico: um novo estudo está mostrando que pessoas estão procurando seus e suas ex justamente agora – que não podem sair, ir para fora.

Uma pesquisa feita pelo Instituto Kinsey, centro de pesquisas sexuais da Universidade de Indiana, revelou que a cada cinco pessoas, uma procurou o/a ex durante a quarentena.

Para chegar à conclusão, o estudo foi feito (remotamente) com 1.559 pessoas lá no começo da quarentena, entre 21 de março de 14 de abril. O resultado traçou alguns dos comportamentos que confinados tiveram com seus antigos pombinhos.

De acordo com a pesquisa, 28% dos solteiros mandaram algum tipo de mensagem para, pelo menos, um ex.

Não é de se espantar. Durante a quarentena não faltaram casos de pessoas que viram ali, no ex, uma chance de suportar um pouco melhor o caos pandêmico. Teve gente querendo voltar namoro em meio ao corona, e até mesmo um aumento na galera que acabou sonhando com amores passados.

As mensagens, no entanto, não são exclusivas de quem está livre, leve e solta. A pesquisa ainda mostrou que 13% das pessoas que estão em relacionamentos também contactaram o passado durante o isolamento – isso, no entanto, mostrou que o teor do texto não necessariamente era sexual ou romântico.

Kelly Sikkema / Unsplash

“O motivo mais comum – independentemente do status atual do relacionamento – era simplesmente dar uma olhada neles. Especificamente, eles geralmente queriam garantir que seu ex estivesse seguro e saudável ou ver como eles estavam lidando emocionalmente”, afirmou em comunicado Justin Lehmiller, autor responsável pela pesquisa.

Essa, no entanto, não era a única motivação. “Uma minoria de participantes relatou entrar em contato com vários outros motivos, incluindo sentir-se sozinho ou entediado, querer sexo ou uma conexão, desejar um toque físico, verificar se eles estavam namorando alguém novo, ver seus filhos em comum e/ou querendo reacender o relacionamento. Devo observar que os participantes podiam selecionar vários motivos, portanto, às vezes, havia vários motivos presentes”, completa.

Isso quer dizer que apenas os solteiros flertaram, enquanto os comprometidos apenas exerceram uma empatia cidadã quase que protocolar ali? Não. Mas, o status de relacionamento influenciou sim nas abordagens.

“Os solteiros tinham mais chance de procurar um ex porque estavam se sentindo sozinhos ou entediados. É um grupo que procurava algo familiar, ou queriam voltar a ficar juntos”, afirma Lehmiller. Ao mesmo tempo, houve sim quem quisesse cometer um adultério pandêmico. “Isso sugere que, para um pequeno número de pessoas, a pandemia pode ter mudado a maneira como se sentiam em relação ao relacionamento atual ou os fez reconsiderar as decisões passadas”, afirma.

Ou seja: você não foi a única pessoa que ficou mexida quando Insegurança, do Pixote, ou Pense em Mim, do Leandro & Leonardo, pipocou na sua playlist.

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